segunda-feira, 1 de setembro de 2008

elegante

Adoro Diana Vreeland e estou louco para reler sua autobiografia D.V. - autobiografia , alguém tem pra me emprestar? Conhece? Não? Então tá....



"Dona de personalidade forte e gênio difícil, Diana gostava de dar informações contraditórias aos jornalistas que a entrevistavam - como a sobre sua origem. Geralmente costumava dizer que havia nascido em Paris, mas em outras ocasiões citava San Petersburgo.De qualquer forma, seu sobrenome de solteira era Danziel e ela se mudou para Nova York aos oito anos de idade. Teve uma infância difícil, marcada por constantes críticas da mãe, que a julgava feia e a comparava o tempo todo com a irmã. De fato Diana Vreeland nunca foi nenhum exemplo de beleza. Talvez por causa disso, exibia um visual um tanto exótico na vida adulta, com direito a cabelos negros e batom e esmalte vermelhíssimos, constrastando com a pele cheia de pó de arroz. Usava, ainda, bijuterias enormes e extravagantes.O complexo em relação à aparência parou de incomodá-la quando conheceu o banqueiro Reed Vreeland, que se tornaria seu marido. Passou o início de sua vida de casada em Albany, Nova York. Em 1937 conheceu num baile de gala Carmel Snow, outro grande nome fashion, que, impressionada com seu estilo e carisma, a convidou para trabalhar na Harper's Bazaar - na época dirigida por Carmel. Tornou-se editora de moda em 1939. Fez um trabalho brilhante, substituindo as damas da sociedade que posavam para as fotos por mulheres realmente interessantes, dignas da admiração das leitoras. Só deixou a revista 25 anos depois, quando o empresário Sam Newhouse comprou a editora Condé Nast e deu a Vogue de presente para a mulher, que exigiu a contratação de Diana para o cargo de diretora. Lá, também mostrou um desempenho maravilhoso, transformando a revista num verdadeiro ícone fashion, uma leitura obrigatória para os amantes do assunto. Recebia um salário altíssimo e tinha, além de um motorista para buscá-la em casa todos os dias, crédito para comprar as roupas que quisesse.Diana possuía uma capacidade incrível para descobrir talentos e impulsionou a trajetória profissional de muitas modelos e diversos fotógrafos e estilistas. Imortalizou, por exemplo, a imagem de musas como Twiggy, Marisa Berenson, Verushka e Lauren Hutton. Nos editoriais, sabia captar a beleza de mulheres consideradas "esquisitas" - Barbra Streisand e Anjelica Huston, por exemplo. Seu círculo de amizade era bastante eclético: Rudolf Nureyev, Coco Chanel, Jackie Kennedy, Andy Warhol...Como chefe, no entanto, não era das mais fáceis. Tinha fama de tirana e autoritária e comandava sua equipe com mão de ferro. Adorava fazer drama por coisas pequenas e quase levava os funcionários à loucura. Seu escritório era vermelho vivo, mesma cor de seu apartamento na Park Avenue. Seguindo a linha excêntrica, comia um sanduíche de pasta de amendoim e tomava uma dose de uísque na hora do almoço. Fumava muito, odiava reuniões, as quais considerava inúteis, e dava ordens por meio de telefones e memorandos ditados às assistentes. Aliás, Diana instruía as funcionárias para que usassem bijuterias barulhentas, de preferência com guizos, para que soubesse sempre quando estavam por perto."


Uma frase de D.V.:


"Dinheiro ajuda a tomar café na cama. Estilo ajuda a descer uma escada".

Um comentário:

Robs disse...

não a conhecia, mas agora fiquei interessadaaaa