segunda-feira, 5 de abril de 2010

adoro poemas

O telefone cala
A minha voz muda
O meu resto se danifica
Preso na rua
Preciso encontrar o que não encontrei
Preciso perder o que não achei

A vida continua
O meu corpo pede
A dúvida debuta
O que você sente
Preciso acabar o que nem comecei
Preciso começar o que não terminei

Há marcas nas mãos/Sangue nos pés
Cobrindo todo o chão
Há luz no coração/ Corte nos pés,
que caminham em outra direção
Para outra direção
Estou em qual mão?

Os olhos morrem
A minha atitude volta
Os nossos momentos,
não passaram da porta
Preciso atacar o que ainda não foi caçado
Preciso encontrar o que ainda não foi iniciado

Me encontrei!
Perdido
Quanto te vejo,
me transformo em mendigo
Me sinto vazio, encontrado e lamento
A covardia que você esconde
Mas não é tarde
Mas não é tarde
Mas não é tarde
Para nós, tempo que acabe.

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